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Dedicação

Queria agradecer a todas as pessoas que mencionaram e insistiram pelo começo deste blog e, principalmente, às minhas divas.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Quem mais jura, mais mente!

Eu só queria puder estar contigo em qualquer lugar e abraçar-te... Queria olhar para o céu e ver-te a olhar para mim.
Na verdade, por mais que o tempo passe, eu ainda penso em ti, mesmo que o queira negar a mim mesma, sei que somente me engano.


Talvez seja comodismo, mas queria ter-te só para mim, até ao meu fim, perder-me no teu desejo e, especialmente, perder-me em mim, por completo.
Seria um bom futuro, provavelmente... pois, mesmo quando estás longe, é pelo teu nome que eu chamo, antes de adormecer.
És, por vezes, a razão do tudo e do nada e não consigo compreender porque contigo me sinto bem e mal ao mesmo tempo, porque me abranges quando alguém me tenta fazer mal, porque me persegues quando tento rejeitar os teus olhos, porque me pronuncias que gostas de mim de uma forma especial? Porque tenho tanta vontade, desde sempre, de acordar contigo do meu lado, se já nada é igual?
E se me compreendesses? Seria um bom começo, mais que isso, cobiçava que me agarrasses com força na mão, como seguraste um dia a tua vida, quando nasceste, e sussurrasses que eu sou a tua menina, como um dia mo disseste e, por momentos, recordo quando me explicaste que permanecia algo em mim que me tornava especial...
Talvez, depois de tudo, não tenhas noção de muitas palavras que me proferiste, por falta de carisma, pois tudo me deixou com a chama que um dia deixaste acesa e que hoje a escorraças cada vez mais, como se o incondicional te passasse ao lado.
Era lindo ouvir-te murmurar que me adoravas e hoje, sem incerteza, é tão triste saber que, previamente, nada existe.
Magoaste-me como se não quisesses saber do meu chão e, quando tentei apreender o que fazer, tu nem tencionaste saber. São tantos ingredientes na mesma salada amarga e crespa que me aguardam no pensamento.
De tudo, não perdia um segundo para te ligar, unicamente para dizer o quão gosto de ti.
Sei que não sei como existiam conversas até de madrugada, pois o nosso mundo girava sempre sem parar, o porquê de adormecermos de rastos e o porquê de aguardares sempre pela minha última palavra.
O tempo correu e muitas coisas que me mostraste ainda magoam ou palavras que nunca esqueci que ainda hoje me fazem sorrir.
E, com tudo isto, tenho a relembrar-te que, quando me quiseres e desejares, eu vou cá estar, mas quando precisares de mim, eu irei embora.
Mais do que possas magicar, em todas as circunstâncias, contive o medo de te perder, que me revelasses que tudo iria acabar.
Por fim, perdi esse medo, pois tudo acabou... talvez com um ponto, mas sem final.
Dar, para nós, nunca foi resposta ao ganhar, mas dá mais ainda, muito mais do que qualquer coisa uma chance ao amor, pois aí, ganharemos os dois juntos.
Nunca te esqueças de mim, a ti é tudo o que eu quero!

Catarina Martins

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Um quase nunca chega


Para uns, considerado um fim terrível, para outros considerado uma dádiva, uma rendição, pois ninguém é realmente feliz, a não ser que seja pobre de espírito.

Todos os grandes querem ser muito grandes, todos os bonitos querem ser lindos, todos os fortes desejam chegar ao extremo e por aí adiante... todos queremos sempre mais, por vezes, até em exagero e quando damos pela nossa existência, já abusámos de tudo e nos perdemos por completo.

Quase que fomos felizes para sempre, mas não fomos. Quase que fizemos amor deitados na lua, rodeados de estrelas, mas não fizemos... E foi este quase que me queimou, entre duas pedras friccionadas. Não gosto do quase e prefiro um não. Pelo menos é uma certeza e não uma oportunidade que se escapou entre as minhas palavras, como o teu amor.

Quase que era, mas não foi e acabei por delinear uma linha suspensa entre dois pontos opostos que me apertavam a noite, mas eu sempre soube... Sonhos são sonhos, pesadelos nunca passarão de pesadelos.

Viver a vida sem a pessoa que mais gostamos não será fácil, mas se a vida não pára, porque seriamos nós a querer pará-la?

Não tenho a mania de viver no Outono, nem nasci para ser folha caída, mas aprendi que para amar não podemos colocar nos outros a responsabilidade de nos fazerem felizes!

Não fomos felizes para sempre, mas quem é? Pelo menos fomos, SEMPRE!

Catarina Martins

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Vou usar o nosso nr como me usaste a mim

Talvez esta não seja a maneira indicada de começar um blog, pois normalmente falamos, como princípio, de nós, mas eu decido começar de maneira diferente! És capaz de ler até ao fim? (...)
Maldito nr. que me persegue, maldito nome com 5 letras que me preenche a mão por completo.
Estou apaixonada e disso não consigo deixar de ter dúvidas.

Por vezes não me lembro tanto de ti, talvez por me tentar abstrair de tudo, todos os momentos passados, mas chego à conclusão que estou apenas a fechar os olhos.
Posso não espreitar tantas vezes e da maneira mais correcta no teu nome, nas tuas fotografias coladas no quarto, no teu sorriso, nas tuas palavras mas, em menos de uma hora, lá estou eu a pensar em ti, como éramos, o que fazíamos, como esboçavas um sorriso só para me ver feliz, o que me sussurravas ao ouvido para me sentir bem.
Nunca tencionaste receber só carinho, tentaste sempre proporcionar-me os melhores momentos, dar-me prazer, fazias-me sentir bem assim, a desejar sempre por mais.
Consigo lembrar-me de todos os momentos que passámos juntos, não escapa nenhum e todos eles foram demasiado bons para agora pensar na forma como mudaste, como me deixaste sem rumo.
Era tudo tão diferente, tão específico, uma riqueza tamanha, possivelmente por tudo isso, eu não consiga deixar de defender a tua existência, todas as tuas características, por mais que me façam entender que és um monstro, até tu próprio o fazes entender.
Que posso fazer? E porquê?
Porque é que tudo correu mal? Porque é que connosco não funcionou como eu queria? Ou como eu e tu, um dia, queríamos?
Nunca existia razão para te mandar abaixo, para discutirmos, era como se fosse o auge, eu e tu, dava certo, era fenomenal.
Talvez serei ridícula ao dizer que só te quero a ti, que só tu é que me cativas de verdade, só tu me fazias feliz todos os santos dias, sem nunca ter razão para discutir, por mais que houvesse vontade ou qualquer tipo de ideia, era quase como a palavra “perfeito”, nunca existiram defeitos para te impor, era isso que me irritava em ti... talvez este seria um defeito, um pouco improvável de se usar.
Por mais que tente deixar-te de lado, só em ti consigo encontrar aquele carinho, telepatia, simplicidade, felicidade, cumplicidade, aliás, a confiança que tinha e ainda hoje tenho em ti, sei que posso contar contigo para tudo e sei que contigo, perto de ti, sou feliz.
 Ainda hoje, acordei e pensei “é hoje, hoje será o dia que o vou esquecer, eu consigo, pois eu quero!”, mas logo que cheguei a casa deitei-me na cama sem querer sair de lá, como se o mundo tivesse a cair por todos os lados, menos ali.
Acabo sempre por adormecer lavada em lágrimas, talvez de sangue, apenas porque o teu perfume, o teu cheiro característico, não me sai do nariz, é intenso, como o teu casccol, como a brisa do mar.
Se eu pudesse mudava tudo, o primeiro olhar, o primeiro toque e o primeiro beijo, apagaria todos os momentos e palavras reveladas.
Sempre me tentaste enganar com todas as frases feitas e ilustradas, tentei nunca cair em ti, mas o desejo era tão maior quanto a vontade e duas palavras tão complexas e complementares, juntas, deixam que tudo caia sobre elas para que passem por cima de tudo e todos.
Contudo, todas as vezes que te respondi de forma negativa, talvez queria ter dito SIM e o esforço para te dizer NÃO fosse gigante, pois ao pé de ti sempre me senti pequena e inútil, eras tão grande e ainda és, mas já não é de cabeça.
Não percebo se tudo isto é raiva ou paixão, até poderia nem ser nenhum deles mas conseguiste retirar muito de mim e nunca o soubeste aproveitar com o devido respeito, mas um dia tudo vai voltar, nem que seja noutra vida; um dia vais-te arrepender de tudo e perceber o quanto erraste comigo, connosco, nesse dia vais querer voltar atrás com as palavras, com as tuas próprias acções e irás perguntar se é possível que tudo volte a ser como antes... eu posso responder-te. Porém, nesse dia, até pode ser que eu mude de ideias e tudo comece do zero mas eu gosto de ser diferente e, neste dia, vou lutar para te surpreender como nunca.
Conheci e aprendi tanto contigo, só tive a ganhar, por mais que fossem resultados bons ou maus, mas agora sei que tenho a oportunidade de virar as costas ao passado, pois esse tem de ser deixado no seu lugar, o tempo que já não volta, provavelmente se o tentar transportar para a minha realidade, será pior.
Eu não quero que te afastes, pelo contrário, pois não estou aqui para te julgar, não sou ninguém para o fazer, aliás, tenho que te agradecer todas as tuas mínimas reacções, intensas ou não, me deixavam significativamente bem, logo que de ti nunca esperei só por aquela companhia de noite abafada, apenas te desejava a tempo inteiro como à muito não queria ninguém.
Desculpa!! Sei que não o deveria pedir, mas não aguento lutar mais, pois, hoje, percebi que não mereço nada do que estou a passar, porque se realmente gostasses ou tivesses gostado da minha pessoa, nada disto estaria a acontecer.
Ainda agora percebo... percebo que gostar de ti era simples mas não eficaz e todos os dias que me chateei, por ti, foram em vão.
Sem qualquer dúvida, atinjo o teu foco e entendo que não sou a pessoa que desejas para ti, mas tu vias-me de outra forma, era um prisma completamente estranho e as palavras eram ditas só por ti e todos os pequenos momentos escritos por mim.
Sempre soube que a minha presença na tua vida, por mais insignificante que fosse, era constante e, quando pensei que pudesses deixar de fazer parte da minha vida, todos os dias, mesmo não me sentindo vazia, sabia que havia algo em falta.
Só me trazes lembranças do passado, crises de choro, experiências aterradoras, segredos, culpa... Passavas comigo um aperto, o tempo que eu precisava, de outro modo, era precioso... emprestaste-me sempre o teu calor, davas-me carinho e atenção.
Seguraste-me, um dia, pela mão dentro da tua camisola, senti-me tão bem e soltou-se um arrepio que de início me senti um pouco estranha, algo que me habituei, pois seguraste-me a ausência, a confissão e a dor; estava tanto frio, era uma loja de desporto, não direi algo concreto, pois não quero que saibas que escrevo para ti e, de qualquer forma, escrevo para mim, para me lembrar de ti, que exististe um dia para mim.
Sinto-me uma desgraçada por não te ter comigo, frustrada por não conseguir que sejas meu como eu queria ser só tua e não consigo lidar com a questão que todos os dias me afecta “à quanto tempo não te sentias assim?”, talvez nem me queira esforçar, possivelmente nem queira mesmo chegar a saber e só tento perceber porque existem situações que não encaixam e me chamam de louca por virar a cabeça ao contrário mas eu sei que um dia irei arranjar solução, simplesmente porque eu e tu éramos tudo e digo-te isto porque juntos era perfeito.
Quando te chamo nomes não é com sinceridade, porque me irritas quando fechas os olhos à verdade e, por vezes, é inexplicável conhecer-te tão bem e só ter percebido agora... até porque sempre fui difícil de compreender e lidar, mas, eu própria, merecia muito mais do que tudo o que me deste e, finalmente, HOJE percebo isso e disso estou certa.
Catarina Martins